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Militares terão reajuste salarial de 30% até 2015


Índice é quase o dobro do que foi oferecido aos servidores federais (15,8%)
Funcionários do Incra e de outros 11 setores não aceitaram proposta do governo, diz Ministério do Planejamento
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

Os militares das três Forças Armadas terão um reajuste salarial, até 2015, de 30%.
O índice representa quase o dobro do percentual concedido aos servidores do Executivo civil, Judiciário, Legislativo e Ministério Público da União.
Ao todo, 706.586 pessoas, entre militares ativos, da reserva e pensionistas serão beneficiados pelo aumento.
Ontem, o Ministério do Planejamento deixou claro que o limite do aumento para os servidores do Executivo será o mesmo aplicado aos demais poderes e ao MPU.
"O governo priorizou algumas áreas além da proposta de 15,8%: (...) as universidades, a área de meio ambiente e os militares", disse ontem a ministra Miriam Belchior (Planejamento), em entrevista coletiva.
Já os professores de universidades e institutos tecnológicos federais receberam reajustes entre 25% e 40%.
Ainda no início das negociações entre grevistas e governo, o Palácio do Planalto havia sinalizado que o aumento de professores e militares seria diferenciado.
No caso da Defesa, o reajuste foi encomendado pela própria presidente Dilma Rousseff, como gesto de reconhecimento após a instalação da Comissão da Verdade, que começou seus trabalhos em maio deste ano.

NEGOCIAÇÃO
A oferta feita ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não foi aceita pelos servidores.
Além do instituto, servidores de ao menos outros 11 setores não aceitaram a oferta do governo. Entre eles estão os servidores das agências reguladoras, auditores fiscais da Receita Federal e escrivães, papiloscopistas (especialistas em identificação) e agentes da PF.
Segundo o Planejamento, esses trabalhadores representam um percentual muito pequeno do total dos servidores. "O governo fez a sua parte, tanto é que 93% dos servidores assinaram o acordo", disse a ministra Miriam Belchior.
De acordo com ela, o impacto das reestruturações de carreiras e aumentos de remuneração concedidos aos três poderes e ao MPU será de R$ 10,2 bilhões em 2013. Para o Executivo apenas, o valor é de R$ 8,9 bilhões no ano que vem e de R$ 28 bilhões até 2015.
Fonte: Folha de S. Paulo

Militar brasileiro morre após saltar de paraquedas


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Um major do Exército brasileiro morreu na última terça-feira (28) na região de Ica, no sul do Peru, ao realizar um salto de paraquedas durante um exercício de treinamento.
Segundo as Forças Armadas peruanas, o major Genaro Machado Bekenkamp estava no Peru em uma missão de estudos e morreu às 11h40 locais (13h40 de Brasília).
O Exército peruano não deu detalhes sobre o acidente e lamentou o ocorrido.
Em nota, o Comando Militar do Sul disse que a morte aconteceu durante a realização de um salto semiautomático de paraquedas. Na ocasião, ocorreu pane total do equipamento.
O corpo do militar, que era do Rio Grande do Sul, deve chegar a Porto Alegre hoje.
Fonte: Folha de S. Paulo

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El cuerpo de Machado Bekenkamp Genaro fue trasladado desde la localidad de Pisco en una camioneta del Ministerio Público.
Fonte: http://noticias.latam.msn.com/pe/peru/articulo_rpp.aspx?cp-documentid=253493652

Justiça aceita denúncia contra Major Curió


Juíza reformou decisão anterior e acatou tese de que crimes de sequestro e cárcere privado são ‘permanentes’ e não estão compreendidos na Lei da Anistia

Roldão Arruda


Em decisão inédita, a juíza federal Nair Cristina Corado Pimenta de Castro, do Tribunal RegionalFederalda1.ª Região, Subseção de Marabá, aceitou ontem denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra dois militares da reserva acusados de sequestro de militantes políticos no período do regime militar.
O mais conhecido deles é o coronel da reserva Sebastião Rodrigues de Moura, o Major Curió, um dos responsáveis pelo comando das operações contra Guerrilha do Araguaia, que se estendeu entre 1972 e 1974. O segundo réu é o major Lício Augusto Maciel.
Os dois serão processados de acordo com o artigo 148 do Código Penal, que trata do crime de privação de liberdade mediante sequestro ou cárcere privado.
O Ministério Público Federal defende que os casos de presos políticos cujos corpos desapareceram após terem sido detidos pelas autoridades podem ser enquadrados nesta categoria. Essa foi a primeira vez que um juiz acatou a tese. “É uma decisão histórica e democrática. Até agora, todas as tentativas de ações contra agentes da ditadura haviam sido recusadas, com o argumento de que eles foram beneficiados pela Lei da Anistia”, disse ao Estado o procurador Ivan Marques, que coordena no MPF o Grupo de Trabalho Justiça de Transição.
O major Maciel, hoje com 82 anos, é acusado pelo sequestro de Divino Ferreira de Souza, guerrilheiro que usava o codinome Nunes. Ele foi capturado pelo Exército no dia 14 de dezembro de 1973 e desde então é tido como desaparecido.
No seu despacho, a juíza Nair Cristina argumentou que “o sequestro, com o cárcere privado, é crime material e permanente”. Isso significa, na avaliação dela, que o crime não foi abrangido pela Lei da Anistia, cujos efeitos compreendem fatos ocorridos de setembro de 1961 a 15de agosto de 1979.
No caso do Major Curió, acusado pelo sequestro de cinco guerrilheiros, a juíza reformou uma decisão anterior. Em março, o juiz federal João César Otoni de Matos, ocupando interinamente o cargo, havia recusado a denúncia do MPF, que recorreu.
Estratégia. Os dois casos fazem parte de uma investida do Grupo de Trabalho Justiça de Transição para penalizar agentes de Estado envolvidos com violação de direitos humanos no período autoritário. Os procuradores investigam uma série de 62 casos do período militar.
Até agora foram apresentadas três denúncias. A terceira delas, em São Paulo, envolve o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado de polícia Dirceu Gravina. Para o MPF, os dois são responsáveis pelo desaparecimento do líder sindical Aluísio Palhano Pedreira Ferreira, em 1971.
Nesse caso, a Justiça Federal recusou a denúncia. Ontem, ao comentar a decisão da juíza de Marabá, o advogado Paulo Esteves, que defendeu os dois acusados em São Paulo, voltou a insistir na tese da Lei da Anistia. “Trata-se de uma lei especial, que se sobrepõe às leis comuns. O destino desse tipo de decisão é derrubada em instâncias superiores. O caso pode acabar no Supremo Tribunal Federal que, mais uma vez, vai restabelecer o império da lei.”
Fonte: ESTADÃO

Governo aceita ‘tirar atraso’ e dá 30% aos militares


Mas categoria reclama de primeira parcela, a ser dada em março de 2013, que será bem menor que a esperada

Tânia Monteiro

BRASÍLIA


Os militares terão 30% de reajuste salarial, a partir de 1.º de março de 2013. Ao contrário do que desejava a categoria, que pretendia obter um aumento maior na primeira parcela – pois consideram que seus salários estão muito defasados em relação às demais carreiras de Estado –, o reajuste será também parcelado em três vezes, como o governo acertou com as demais categorias que estavam paradas. Os novos valores serão pagos no início de março de 2013, 2014 e 2015.Oaumento será linear para todos os postos.
O anúncio foi feito pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na tarde de ontem. A ministra explicou que algumas categorias, como os militares, estavam recebendo aumentos diferenciados, reconhecendo que seus salários estavam defasados. Ao final dos três anos de reajustes concedidos, o impacto na folha de pagamentos será da ordem de R$ 12,5 bilhões. Inicialmente, os estudos enviados pelo Ministério da Defesa ao Planalto pediam reajustes da ordem de 45% sobre os vencimentos atuais. Embora reconhecendo que os militares precisavam ser contemplados com aumentos diferenciados, a presidente Dilma Rousseff e a área econômica consideravam a reivindicação acima das possibilidades das contas públicas.
Atrasados. Estudos apresentados pelos militares mostravam que, comparativamente, eles receberam o menor reajuste que oito carreiras de Estado entre dezembro de 2002 e julho de 2010. As Forças Armadas ficaram com a menor parcela, recebendo, neste período 85,29% de aumento, seguidas pela Polícia Federal – que, no mesmo período, recebeu 95,15%. Em terceiro na lista, os procuradores federais e os advogados da União tinham sido contemplados com um total de reajustes de 212,34% e os diplomatas, de 202,54%.Oúltimoaumento dos militares entrou em vigor em setembro de 2008. Uma das maiores dificuldades para autorizar o reajuste da categoria, segundo integrantes do governo, é o peso da folha de pagamentos desta categoria. O orçamento do Ministério da Defesa para2012 édeR$64,794 bilhões. Deste total, 69,9% que correspondem a R$ 45,297 bilhões, vão para pagamento de pessoal e encargos. Dos cerca de R$ 45,3 bilhões destinados só a pessoal, R$ 28,5 bilhões representam o pagamento de inativos e pensionistas. Ou seja, os inativos representam 62,9% da folha de pagamentos e o pessoal da ativa, com R$ 16,8 bilhões, representa 37,1%.


Números do reajuste

R$ 64,79 bi é o valor total do orçamento da Defesa
R$ 45,29 bié o que vai para pessoal e encargos
R$ 25,8 bi vão para inativos e pensionistas
85,2% foi o aumento total dos militares desde 2002
212,3%somaram desde 2002 os aumentos de procuradores e advogados da União
 Fonte: ESTADÃO

Bolsonaro: será que este triste show é producente para os militares?


Não discordando do que ele diz, mas da forma como ele diz. Assim é difícil ser levado a sério e ser ouvido.

Mais ação, mais resultado e menos agressividade que não leva a nada e só cria mais má vontade. Lembrando que quem está com a caneta nas mãos são eles.

Secretários de Segurança dos estados não querem Forças Armadas na coordenação de grandes eventos


Secretários são contra Forças Armadas na coordenação de grandes eventos
Em nota, Conesp defende que Ministério da Justiça assuma o comando

CRISTIANE BONFANTI
BRASÍLIA - O Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública ( Conesp) divulgou nota nesta quarta-feira contrário a coordenação de grandes eventos nas mãos das Forças Armadas. O governo ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto, mas sinalizou que as Forças Armadas devem coordenar a segurança na Copa do Mundo em 2014, a Copa das Confederações de 2013 e a visita do Papa Bento XVI, também no próximo ano.
“Os Secretários de Estado de Segurança Pública do Brasil, reunidos em sessão especial do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública – CONSESP, deliberaram por se posicionarem contrários a essa possibilidade e por publicar nacionalmente esse posicionamento, pois o planejamento das ações de Segurança Pública dos grandes eventos já está sendo construído pelos Secretários de Estado e coordenado pelo Ministério da Justiça, com foco na segurança do cidadão, respeito a seus direitos e garantias fundamentais e com base na inteligência policial, conforme tradição mundial e acordos já firmados com demais países e entidades esportivas internacionais participantes dos eventos”, diz o documento.Reunidos em Campo Grande (MS), secretários de Segurança Pública divulgaram nota manifestando “preocupação” com a medida. Eles recomendam que a coordenação dos grandes eventos continue “sob a responsabilidade da Secretaria Especial de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, com gestão compartilhada entre os Secretários de Estado de Segurança Pública do Brasil.” Procurado, o Ministério da Justiça informou que “a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos trabalha com cronograma normal de atividades que já estavam previstas no planejamento”.
As diretrizes para a atuação das três forças, previstas em portaria do Ministério da Defesa publicada na terça-feira no Diário Oficial da União, incomodaram profundamente integrantes da Polícia Federal e das secretarias estaduais de Segurança. A preocupação é que, caso as Forças Armadas sejam de fato escolhidas para coordenar a segurança dos eventos, especialmente das copas do Mundo e das Confederações, as cidades-sede não ficarão com qualquer legado. Muitas secretarias já davam como certo que herdariam os modernos equipamentos que devem ser adquiridos para os eventos.

“Segurança Pública é hoje um dos maiores anseios sociais em todos os recantos do país. Oportunidade de importantes melhorias como o aporte de legados posteriores aos grandes eventos não deve ser perdida, portanto o CONSESP vem a público manifestar sua preocupação com a questão, recomendando que a coordenação das referidas atividades de Segurança Pública continue sob a responsabilidade da Secretaria Especial de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, com gestão compartilhada entre os Secretários de Estado de Segurança Pública do Brasil”, diz outro trecho da nota.
A preocupação deles vem se acentuando desde o fim de julho, quando a presidente Dilma Rousseff sinalizou em Londres que os grandes eventos, cujo orçamento de segurança é de R$ 1,8 bilhão, deveriam ficar sob tutela da Defesa, como O GLOBO revelou na época. No último dia 15, durante uma reunião realizada em Brasília, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, cobrou do governo federal a apresentação da proposta de ajuda financeira da União para a realização dos grandes eventos. Beltrame estava ao lado de outros 11 secretários estaduais de Segurança.
— Quando tivermos a definição do que virá de recursos federais, estaremos prontos para comprar e fazer — disse Beltrame na época.
A decisão se deu em meio à greve dos policiais, com prejuízo para investigações e emissões de passaportes, além de filas nos aeroportos e postos de fronteira. A postura dos servidores abalou a confiança do Palácio do Planalto na categoria. O governo quer garantir um efetivo no caso de mobilizações durante os grandes eventos esportivos.

Comando de Fronteira Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva procuram por indígenas perdidos

Foto: Acervo CFAP-34ºBIS

No período de 6 a 12 de agosto de 2012, a Companhia Especial de Fronteira de Clevelândia do Norte integrou os esforços de busca, juntamente com membros da FUNAI, a fim de localizar 3 indigenas que estavam perdidos na selva, na ragião do Cabo Orange. Duas equipes compostas de um tenente, um sargento e sete soldados indígenas realizaram ações de vasculhamento e rastreamento, percorrendo dezenas de quilômetros através de igarapés e de trilhas no rastro dos índios perdidos. Indígenas da região também colaboraram nas buscas. Na manhã do dia 12 de agosto de 2012, os três índios, desidratados e fracos, foram encontrados com a ajuda do Exército Brasileiro, medicados por uma equipe de militares e foram conduzidos até a Aldeia do Kumenê, onde foram recebidos com grande festa.

"Sangue azul" emperra acordo


Para a presidente Dilma, elite do funcionalismo, com salário mensal superior a R$ 10 mil, é a principal responsável pelo impasse nas negociações com o Planejamento. Se o governo aceitar pedidos, muitos vão ganhar mais que o teto constitucionalNotíciaGráfico

» ROSANA HESSEL

 

A presidente Dilma Rousseff não esconde a irritação com a forma com que os representantes das chamadas carreiras de Estado, que têm salário superiores a R$ 10 mil por mês, vêm conduzindo as negociações com o Ministério do Planejamento. Para ela, é inconcebível que justamente os funcionários federais que mais foram beneficiados pela política de reajustes do governo Lula se recusem a aceitar a proposta de correção de 15,8% divididos em três anos feita pela atual administração. Por essa resistência, eles têm sido chamados pela presidente de "sangues azuis" do funcionalismo.
Na avaliação do Palácio do Planalto, não há a menor possibilidade de Dilma atender aos pleitos da elite do funcionalismo. Por isso, a percepção dentro do governo é de que apenas as carreiras que ganham menos aceitarão o aumento de 15,8%. A primeira parcela, de pouco mais de 5%, estará prevista na proposta orçamentária de 2013, que será encaminhada até 31 de agosto. "Infelizmente, está prevalecendo a falta de bom senso entre os sangues azuis. Eles ainda não perceberam a gravidade da situação da economia mundial e do esforço que se está fazendo para reativar a economia brasileira e garantir os empregos do setor privado, os mais vulneráveis", disse um técnico da equipe econômica.
Ele ressaltou que, no Planalto, sempre é feita uma conta simples para confrontar os argumentos dos sangues azuis: com os 5% de aumento em 2013, os funcionários que ganham R$ 10 mil vão incorporar R$ 500 nos rendimentos. É quase um salário mínimo (R$ 622) pago a mais de 20 milhões de brasileiros. "Esses sangues azuis têm que entender que os tempos de reajustes expressivos acabaram. Vivemos em outra realidade. Não dá para comprometer o Orçamento da União com ganhos absurdos para uma pequena classe privilegiada e deixar a maioria à margem", disse o técnico
Para um assessor do Ministério da Fazenda, "quanto maior for o reajuste para os servidores da elite, menor fica a margem do governo para defender a elevação do salário mínimo e beneficiar, sobretudo, aposentados e pensionistas que fazem milagres, todos os meses, com o piso salarial". O Palácio ressaltou que, entre os sangues azuis estão delegados e peritos da Polícia Federal e funcionários do Banco Central, da Receita Federal, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Eles pedem reajustes entre 35,53% a 151,27% (veja quadro ), o que os levaria a ganhar, em vários casos, mais do que a presidente da República e o ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cujos ganhos são limitados constitucionalmente — atualmente, o teto é de R$ 26,7 mil. "Na Abin, por exemplo, o salário chegaria a R$ 29 mil", assinalou o assessor da Fazenda.
Em conversas com interlocutores, a presidente tem expressado, ainda, a preocupação em ceder à elite do funcionalismo do Executivo, porque os aumentos se propagariam para o Legislativo e o Judiciário, que, na avaliação dela, já pagam salários altos demais. "O governo não está sendo intransigente com os servidores. Mesmo quem ganha muito terá reajuste de 15,8%. Por isso, é incompreensível que os sangues azuis criem um impasse tão grande para fechar um acordo com o Ministério do Planejamento", afirmou um assessor palaciano.
Ganho a militares
Quem conversou com a presidente Dilma Rousseff nos últimos dias garante que ela reservou uma parcela do Orçamento de 2013 para corrigir os ganhos dos militares. Só não está definido ainda se o aumento incidirá sobre os salários ou sobre as gratificações. Dilma deve bater o martelo até o fim da próxima semana. A presidente reconhece que os rendimentos dentro das Forças Armadas estão aquém do razoável, sobretudo quando comparado ao da elite dos servidores do Executivo.
Miriam esgotada
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, está superesgotada com a pesada negociação com os servidores. Amigos próximos dizem que ela tem reclamado sistematicamente da intransigência do funcionalismo em aceitar a proposta de reajuste de 15,8% em três anos feita pelo governo. Para Miriam, o Palácio do Planalto fez mais do que o possível para encontrar espaço no Orçamento da União e reservar quase R$ 22 bilhões para engordar os contracheques da Esplanada.
Fonte: Correio Braziliense

Greve faz Dilma trocar PF por militares na Copa


A presidente Dilma Rousseff decidiu privilegiar o papel das Forças Armadas no comando da segurança dos grandes eventos que vão ocorrer no Brasil a partir do ano que vem - Copa das Confederações, Copa do Mundo de Futebol e Olimpíada. A intervenção ocorreu depois que Dilma formou convicção de que na greve em curso os policiais federais agiram para atemorizar a sociedade em aeroportos, postos de fronteira e portos.
De acordo com assessores diretos, Dilma considera absurda a forma como os policiais federais têm agido na greve, levando a população a constrangimentos com revistas descabidas em malas e bolsas, além de exibição de armas em suas operações-padrão. A presidente teme ainda que o Brasil passe por vexames, como o que ocorreu na Rio+20, quando policiais federais tentaram fazer um protesto durante o evento.
O comando da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, subordinada ao Ministério da Justiça e dirigida por um delegado da PF, Valdinho Jacinto Caetano, já começou a perder espaço para as Forças Armadas. Num primeiro movimento autorizado por Dilma, o Ministério da Defesa publicou ontem no Diário Oficial da União portaria que prevê o redistribuição de verbas de segurança em eventos e avança nas funções estratégicas da secretaria em favor dos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Conforme a portaria, em contexto emergencial, o ministério fica autorizado a realizar o planejamento para emprego temporário das Forças Armadas para atuar nas áreas de defesa aeroespacial, controle de espaço aéreo, defesa de áreas marítima, fluvial e portuária, segurança e defesa cibernética, de preparo e emprego, de comando e controle e de defesa contra terrorismo. A medida vale para todas as cidades-sede da Copa e dos grandes eventos programados até 2016.
O Estado apurou que, num segundo momento, o Planalto planeja substituir o titular da secretaria por um representante do Ministério da Defesa. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou por meio da assessoria que não comentaria portaria de outra pasta.
Fonte: Estadão.com.br

Fronteiras e rodovias desguarnecidas


Greve na PRF e ausência da PF afetam fiscalização de estradas e entradas do país, prejudicando população

Emanuel Alencar, Paulo Roberto Araújo, Fabiula Wurmeister* e

Dicler de Mello e Souza*

 

RIO, SÃO PAULO E FOZ DO IGUAÇU (PR) Com a greve nacional dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a redução da fiscalização por parte da Polícia Federal (PF), fronteiras e rodovias ficaram ontem desguarnecidas, em mais um dia de transtornos para a população. No Rio, quase três horas após um acidente na BR-493 (Magé-Manilha), que deixou três feridos por volta das 9h30m de ontem, agentes da PRF chegaram ao local para liberar as pistas. Em Foz do Iguaçu, apenas dois agentes da PF fizeram a fiscalização do posto da aduana na Ponte da Amizade.
Sexta-feira é o prazo estabelecido pelo comando da greve para o fim da paralisação no Estado do Rio. Mas o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no estado, Marcelo Novaes, disse que, se não houver avanços na reunião de amanhã com o Ministério do Planejamento, os policiais rodoviários podem cruzar os braços por tempo indeterminado.
- A PRF atua com 400 homens em todo o Estado do Rio. O mínimo necessário são 1.200. Estamos muito abaixo do aceitável. Sabemos que os serviços serão prejudicados. Mas a greve foi o último ato que a categoria viu como necessário para sensibilizar o governo - afirmou Novaes.
Em protesto, chefes da PRF entregam cargos
Na manhã de ontem, em protesto contra baixos salários, 50 policiais rodoviários federais do Rio, em funções de chefia, entregaram seus cargos e insígnias num ato simbólico na Superintendência da PRF no Km 163 da Dutra, na altura de Vigário Geral, Zona Norte do Rio.
Ontem, O GLOBO percorreu postos da PRF na Região Metropolitana do Rio. A 4ª Delegacia da PRF (na Rio-Teresópolis) estava fechada. Pela manhã, só três carros da corporação monitoravam um trecho de 170km da via.
Com a paralisação, a fiscalização na Via Dutra, na divisa entre os estados do Rio e de São Paulo, também ficou desguarnecida. Uma faixa colocada pelo movimento grevista no posto desativado da PRF de Penedo, na Via Dutra, no km 311, em Itatiaia, informava que o posto estava fechado, logo, a passagem estava livre para tráfico de drogas e armas. Segundo Novaes, o local foi escolhido por ser recordista em apreensão de entorpecentes no Estado do Rio.
Os agentes também são responsáveis pela segurança dos usuários nas rodovias federais. Mas, segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio, Marcelo Cotrim, o Dnit não tem pessoal nem poder de polícia para substituir os agentes da Polícia Rodoviária Federal em caso de acidentes nos 550 quilômetros de rodovias federais do Rio administrados pelo órgão.
Na Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, policiais federais de Foz do Iguaçu mantiveram ontem o relaxamento na fiscalização de veículos e pessoas. A ação, iniciada na segunda-feira, é uma resposta à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de proibir as operações-padrão. Pela manhã, apenas dois agentes faziam o controle no posto da aduana na ponte.
em sp, HOUVE APITAÇO EM CONGONHAS
Segundo a presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Foz do Iguaçu, Bibiana Orsi, os agentes não abandonaram seus postos - como acusou o Ministério da Justiça -, e estão respeitando o mínimo de 30% dos serviços como determina a lei. Na delegacia local da PF, porém, diversos procedimentos estão parados.
- Os dois policiais que estão na ponte são o efetivo miserável, normal, que temos todos os dias nesta, que é a fronteira mais movimentada do país. Se alguém abandonou o papel de proteger as fronteiras e os postos de trabalho não foram os policiais, mas a própria Polícia - disse.
Em Brasília, enquanto assessores do Ministério do Planejamento reuniam-se com representantes dos servidores grevistas em busca de um acordo, cerca 1,5 mil trabalhadores do Judiciário fizeram uma marcha na Esplanada dos Ministérios para reivindicar aumentos de até 56%.
Já em São Paulo, policiais federais em greve fizeram um "apitaço" e distribuíram panfletos no aeroporto de Congonhas. Eles informavam aos passageiros sobre "o sucateamento da PF".
Fonte: O Globo

Nota do editor: Imaginem se o salário dessas categorias fosse similar ao do EB.

Enquanto não sai o aumento dos militares, informar não ofende - comparação de salários

3º Sgt da Turma de 2005 - Cursos de Pqd, Comandos, Mestre Salto, Caçador, Guerra na Selva e Forças Especiais

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Ex-3º Sgt  de Carreira da Turma de 2005 - Atualmente Auditor Fiscal da Receita Federal

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General de Exército da Turma de 72, ou seja, pelo menos uns 44 anos de serviço (fora a EsPCEx). Chefe do Estado-Maior do Exército. Cursos: Escola de Comunicações, Operações na Selva, AMAN, ESAO, ECEME, medalhas e mais medalhas, inclusive Serviço Amazônico com 3 castanheiras etc.


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Abaixo, mais alguns ex-colegas, todos da Turma de 2005 da ESA. Observem o salário e a JORNADA DE TRABALHO de cada um. Que sirva de estímulo aos companheiros militares que não estão satisfeitos com o salário.




Um agente penitenciário que trabalha 40 horas semanais ganha quase o dobro de um sargento Guerra na Selva e Forças Especiais, com dedicação exclusiva. Um agente administrativo do MPOG, que é um trabalho valoroso, ninguém está contestando isso, ganha mais que um 2º Tenente com pelo menos 4 anos de uma Academia Militar nas costas ou uns 30 anos de serviço na tropa. Ou seja, qualquer carreira de Estado paga muito mais que a militar.

Fonte: Portal Transparência do Governo Federal.


Governo endurece, grevistas insistem


Sem fiscalização nas fronteiras, ministro determina que policiais sejam punidos. Contracheque com desconto dos dias parados já está na internet

» EDSON LUIZ

» PRISCILLA OLIVEIRA

» VERA BATISTA


No dia em que os servidores públicos em greve tiveram acesso a seus contracheques de agosto com registro prévio do desconto dos dias parados, policiais federais intensificaram os protestos em aeroportos e fronteiras, causandos transtornos à população.
Na Ponte da Amizade, que une Foz do Iguaçu (PR) a Ciudad del Este, no Paraguai, os policiais federais promoveram a "Operação Sem Padrão", deixando de fiscalizar os veículos que vinham do país vizinho. O nome da operação, irônico, foi uma resposta à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de proibir em portos, aeroportos e rodovias a chamada "Operação-Padrão", em que os agentes públicos apertam a fiscalização para provocar fila e congestionamento.
A tréplica do governo veio na forma de um memorando enviado ontem pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello. Ele determina que os policiais que não trabalharam na fronteira entre o Brasil e o Paraguai ontem tenham o dia descontado e, mais importante, que os órgãos corregedores da PF apurem se houve atos ilícitos no protesto pela "ausência deliberada a prestação de atividades funcionais nos padrões de normalidade exigidas".
Cardozo mandou essa ordem ser reproduzida a todas as chefias da PF no país, para que a mesma punição seja aplicada em casos semelhantes. Exigiu também ser informado por meio de "relatório detalhado" sobre a apuração do que houve na Ponte da Amizade e das penalidades.
Em São Paulo, o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República José Lopez Feijóo, ex-vice presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirmou que o foco da presidente Dilma Rousseff "é fazer a economia andar para que aqueles que não têm estabilidade não percam seu emprego em função da crise". Ele reforçou a posição anunciada pela presidente há 10 dias em visita a Minas Gerais. E avisou: "A presidente Dilma não é refém de nenhum sindicato". Ressalvou que faz parte da democracia que as organizações sindicais "lutem pelo que achem que é correto".

Mãos atadas

Em Brasília, policiais federais planejam para hoje uma fogueira na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Ontem, cerca de 400 deles tomaram a via que dá acesso ao Aeroporto JK por volta das 17h em uma caminhada carregando faixas até o terminal de embarque. Impediram, com isso, o acesso dos motoristas que pretendiam deixar passageiros. Após cantarem o hino da polícia, os grevistas ocuparam todo o saguão do aeroporto com as mãos atadas por fitas pretas e ficaram em silêncio. Alguns líderes dos grevistas chegaram a cogitar a volta da Operação-Padrão, mesmo sob pena de uma multa diária de R$ 200 mil. Mas voltaram atrás. A cena dos policiais de mãos atadas se repetiu em diversos estados. No aeroporto de Salvador, carregaram faixas mostrando o resultado da operação-padrão realizada na última quinta-feira.
Está marcada para hoje à noite uma nova reunião com o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. Os policiais afirmam, entretanto, que não têm esperanças de que as negociações deem resultado, já que, segundo a Fenapef, "os policiais federais negociam com o governo há mais de dois anos e aguardavam o desfecho dessas negociações na semana passada, o que não ocorreu". Com isso, os sindicatos estaduais prometem manter as manifestações nos estados nesta terça-feira.
Os policiais estão em greve desde 7 de agosto. A categoria, composta por agentes, escrivães e papiloscopistas, pede  que os salários sejam equiparados com os de servidores de outras carreiras de Estado, como os fiscais da Receita Federal.
O corte de ponto é contestado pelos policiais e pelas outras categorias em greve. A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) entrará hoje na Justiça com uma ação preventiva contra o desconto aos grevistas. Argumentam que há funcionários que não têm como se alimentar ou pagar as contas.
"Vamos impedir a ilegalidade do corte integral dos dias parados. O governo quebrou as regras. No passado, o desconto era de sete dias. O trabalhador tinha um paliativo de 23 dias para viver. A presidente Dilma, se quiser, pode reverter a medida até o dia 25 ou no mínimo manter os sete dias", explicou Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef. Ao fazer um balanço geral sobre o resultado das reuniões com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, Costa disse que nenhuma categoria aceitou a proposta. O aumento de 15,8%, dividido em três anos, foi rejeitado e a greve vai continuar.
Os líderes dos grevistas rejeitam um compromisso que só permita o retorno das discussões em 2016. "Querem evitar greves durante eleições e a Copa do Mundo. Na verdade, o governo está nos fazendo uma ameaça. Privatiza estradas e ferrovias e finge não entender que o trabalhador bem remunerado é mais eficiente", assinalou Reginaldo Aguiar, diretor nacional da Confederação Nacional dos Servidores do Incra/MDA. Todas as categorias continuam insatisfeitas e remarcaram reuniões com o secretário Sérgio Mendonça.
Fonte: Correio Braziliense

Projeto no CMO beneficia menores abrigados em Campo Grande


Da Redação

Desde o dia 16 de julho, três vezes por semana, 20 garotos que vivem em abrigos têm uma rotina diferente. Eles tomam café da manhã no CMO (Comando Militar do Oeste), onde passam as manhãs em atividades esportivas, tomam banho e almoçam antes de ir para a escola.
Os garotos, na faixa etária de 7 a 14 anos, estão no programa Forças do Esporte, uma proposta desenvolvida pelas Forças Armadas em todo o país e tudo isso só está sendo possível para os meninos em razão da parceria estabelecida pelo Des. Joenildo de Sousa Chaves, Coordenador da Infância e Juventude de MS, para incluir na proposta desenvolvida pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, crianças em situação de abrigamento, como medida protetiva.
As atividades são desenvolvidas por militares e profissionais especializados, com objetivo de prepará-los para a vida, ao ensinar noções de valores e cidadania. Nas organizações militares, os adolescentes praticam esportes, recebem orientações nas mais diversas áreas, além da alimentação. As atividades são desenvolvidas no horário em que os jovens não estão na escola.
A parceria entre o CMO e a Coordenadoria da Infância foi estabelecida em fevereiro e, desde então, as providências foram adotadas para transformar parte do quartel em um local apropriado para receber as crianças, que usufruem de alojamento separado, com armários novos individuais. 
O foco da proposta é o esporte, porém os militares estão disponibilizando também atendimento médico e odontológico. Por enquanto, o projeto atende apenas meninos em razão da estrutura física do CMO, entretanto, em um futuro não muito longe, a intenção é ampliar o projeto e atender também meninas.
De acordo com o major Alexandre Ribeiro e o sargento Hugo Peixoto, os dois militares que trabalham diretamente com os garotos, a proposta do Forças no Esporte é atender crianças com problemas sociais e é a primeira vez que ambos trabalham com meninos em situação de abrigamento. Além do sargento e do major, quatro soldados ficam à disposição para as atividades desenvolvidas com os meninos.
“Faz pouco tempo que estão conosco e nossa avaliação é um pouco sumária, mas já temos uma noção da personalidade de cada um. Alguns são mais extrovertidos, outros mais retraídos, contudo, percebemos que para eles falta uma referência familiar. Queremos ajudar a prepará-los para a vida quando falamos sobre coletividade e disciplina”, explicou o major, que é pai de um menino de 10 anos e está acostumado a lidar com crianças.
O sargento Peixoto lembrou também que as atividades esportivas desenvolvidas com os meninos não é voltada para o rendimento, mas para ações de integração. “Nossa intenção é ajudá-los na construção de valores, mostrar que existem limites, oferecer uma perspectiva, uma oportunidade que contribua com a formação de personalidade e do caráter desses jovens”, afirmou.
“O problema das crianças e adolescentes em situação de abrigamento envolve toda a sociedade e temos uma preocupação muito grande com estes jovens. Esta parceria com o CMO é uma das melhores já estabelecidas porque dá aos meninos uma oportunidade”, disse Joenildo, colocando à disposição a equipe multiprofissional da coordenadoria.
Fonte: Conjuntura On Line

Covardia em dose dupla: imagens mostram outro recruta sendo espancado em quartel da FAB em Belém


Imagens mostram outro recruta sendo espancado em quartel no PA
Aeronáutica diz que está investigando os dois casos denunciados.
O mesmo grupo de soldados seria responsável pelas duas agressões.
Imagens feitas com um celular mostram pelo menos oito soldados agredindo recruta dentro de quartel da Aeronáutica em Belém (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Imagens feitas com um celular mostram pelo menos oito soldados agredindo recruta dentro de quartel da Aeronáutica em Belém (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Após a agressão a um recruta dentro de um quartel da Aeronáutica em Belém, uma segunda vítima denunciou outro caso à TV Liberal, afiliada à Rede Globo no Pará. As imagens gravadas com um celular mostram um grupo de soldados em um alojamento. Um deles derruba um colega, que passa a ser agredido pelos demais. Sem resistir, ele recebe vários chutes e golpes simultâneos. Um dos companheiros chega a pular sobre ele. O espancamento só termina quando um dos agressores pede para que os demais parem.
Segundo a Aeronáutica, este espancamento também aconteceu no último dia 20 de julho, e teria sido praticado pelo mesmo grupo de soldados que agrediu outro recruta. Os dois casos foram denunciados pelas vítimas e inquéritos foram instaurados para apurar os casos. Seis agressores já foram identificados.
O vídeo foi cedido por um soldado que prefere não se identificar. "É como se fosse um batismo para eles. Acho que é uma espécie de divertimento, uma brincadeira. Eles gostam de exibir, gravam e depois ficam rindo. Até mesmo para ver o que eles fizeram para, da próxima vez, fazer um pouco pior", conta o militar.
O tenente coronel Ronaldo de Andrade, comandante do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica, diz que o as denúncias estão sendo investigadas e que os casos serão tratados pela Justiça Militar. Ele garante que os agressores serão punidos. "De qualquer maneira, no mínimo na esfera disciplinar eles serão tratados com a expulsão", garante.
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Entenda o caso
Imagens gravadas com um celular, no último dia 20 de julho, mostram um recruta da Aeronáutica sendo torturado por outros militares dentro do alojamento do Hospital da Força Aérea Brasileira, localizado em um quartel, em Belém. O jovem é obrigado por um grupo de soldados a marchar, fazer exercícios físicos e, ao final do "trote", é espancado. Alguns dos homens pulam sobre o rapaz, que permanece sem reagir às agressões e fica encolhido no chão até o fim da violência.
Ao assistir as imagens do primeiro caso denunciado, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil classificaram o crime como tortura e pediram que os responsáveis sejam julgados pelas agressões.

Nas barbas do Tio Sam: submarino russo navegou despercebido no litoral americano durante um mês


Submarino invisível russo preocupa Pentágono

submarino invisivel Tubarao
© Colagem: Voz da Rússia
Um submarino estratégico russo realizou com êxito, no quadro do seu programa de treinos, uma missão junto do litoral dos EUA sem ter violado a legislação internacional.
O submarino, munido de mísseis de cruzeiro, esteve durante um mês em navegação nas águas do golfo do México. Ele foi detetado somente quando deixava esta região. A informação foi difundida pela editora americana Washington Free Beacon que cita altas fontes não mencionados do Pentágono.
O submarino multimissão russo, projeto 971 ou, de acordo com a classificação da OTAN, Tubarão, patrulhou durante várias semanas de junho e julho deste ano o litoral americano. Os satélites e sensores hidroacústicos americanos não conseguiram detetar a sua presença neste local. O submarino foi intercetado somente quando mostrou aos americanos o seu "rabo".
Desta maneira os militares russos conseguiram resolver de vez várias tarefas táticas e estratégicas sem violar a legislação internacional e sem penetrar nas águas territoriais do outro Estado.
Em primeiro lugar, a tripulação levou a cabo um treino bem-sucedido. Em segundo lugar, os militares russos obtiveram informações sobre o deslocamento de submarinos e navios da superfície americanos nesta região. Além disso, a Rússia tornou bem claro aos americanos que não existe um sistema de segurança absolutamente fiável,- ressaltou o diretor do Centro de Pesquisas Sócio-Políticas, Vladimir Evseev.
“Esta é uma lição clara para os EUA, uma lição que lhes mostra que não se deve impor ao mundo inteiro a sua política externa por meio da força, pois os demais Estados também dispõem de certas possibilidades na esfera militar. Se os EUA realizarem os seus interesses nacionais somente por meio da força, esta política vai resultar em qualquer hipótese uma espécie de bumerangue. Os EUA devem compreender a sua vulnerabilidade pois o sistema de defesa antimíssil é muito pouco eficiente contra os mísseis de cruzeiro que podem voar a pequenas alturas. E os submarinos atômicos levam mísseis de cruzeiro que não podem ser detetados com os meios comuns, utilizados para rechaçar o ataque de objetos balísticos. Estes mísseis abrem uma brecha no sistema de defesa antimíssil, demonstrando que simplesmente não existe um sistema ideal de defesa antimíssil. E isso destrói a aura de invulnerabilidade dos EUA – o principal estímulo da sua política internacional de permissividade total.”
Enquanto os especialistas militares russos se congratulam pelo êxito desta campanha, a incapacidade de detetar o submarino provocou preocupação nos círculos militares dos EUA. As autoridades americanas e representantes das Forças Armadas não fizeram comentários a este respeito. Mas é pouco provável que a informação tivesse “transpirado” por acaso. Desta maneira o Pentágono procura convencer o Congresso a destinar mais dinheiro para fins militares,- supõe Alexander Khramchikhin, perito do Instituto de Análise Política e Militar.
“Estou certo de que toda esta informação tem em vista o orçamento. É que agora o orçamento militar americano atravessa uma fase de grande redução. Portanto, esta campanha de propaganda visa evitar os cortes de despesas na Marinha de Guerra.”
© Foto: ru.wikipedia.org/Insider/cc-by-sa 3.0
O submarino tipo Tubarão é o tipo principal de submarinos multimissão da marinha de guerra russa. É um navio dificilmente detetável. No nosso país foi construído um total de quinze submarinos deste tipo, um dos quais foi entregue à Índia.

Radicalóides planejam manifestações hoje contra o lançamento da nova versão do Orvil no Clube Militar

Por Jorge Serrão

Os arredores da sede social do Clube Militar, no centro do Rio de Janeiro, podem voltar a ser palco de manifestações de radicalóides de extrema esquerda nesta segunda-feira. Eles se mobilizam para hostilizar os militares e civis que comparecerem ao CM, a partir das 16 horas, para o lançamento do “Orvil” (livro escrito ao contrário), como é conhecida a obra que apresenta a versão oficial do Centro de Inteligência do Exército sobre tudo que aconteceu antes.durante e depois de 31 de março de 1964, quando os militares assumiram o vácuo de poder no Brasil.

Publicado pela editora Schoba, com 920 páginas, capa dura, formato 16,3x23, e preço de R$ 72 reais (R$50 no lançamento), o livro é leitura obrigatória para se conhecer a visão oficial dos militares sobre o governo dos presidentes militares (que a esquerda consagrou com a expressão ditadura militar). O Orvil foi originalmente programado para ser publicado na década de 80, mas uma decisão equivocada do Ministério do Exército preferiu evitar polêmicas e deixou que a história fosse mal contada apenas pela versão ideológica da esquerda – que sempre desenha os militares como “ditadores e torturadores”.

Prefaciada pelo General Geraldo Luiz Nery da Silva, a edição atualizada do Orvil tem apresentação do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – vítima permanente da perseguição ideológica de esquerda, e recentemente perseguido oficialmente pela nada justa “Justiça de Transição” como “torturador” pela sua atuação no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São Paulo entre setembro de 1970 e janeiro de 1974.

O presidente do Ternuna (Terrorismo Nunca Mais), General Valmir Fonseca Azevedo Pereira, assina o texto de um Breve Necrológio do General Del Nero (Coordenador e um dos escritores do Orvil). O epílogo foi escrito pelo Brigadeiro Ivan Frota. A contracapa tem texto do General Aricildes de Moraes Motta. A versão foi organizada pelo Tenente-Coronel Licio Maciel e Tenente José Conegundes do Nascimento. 

Breve, haverá lançamentos do Orvil em Fortaleza, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Rio de Janeiro, São Paulo, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre e Santa Maria.

Fonte: Alerta Total