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Militares do exército são roubados em Campina Grande do Sul

Ônibus que trazia para Curitiba 42 militares da Força de Pacificação do Complexo da Maré, no Rio, foi roubado na BR-116

Um ônibus com 42 militares do 20º Batalhão de Infantaria Blindado, do Bacacheri, em Curitiba, foi roubado em Campina Grande do Sul, durante a madrugada desta segunda-feira (19). Eles voltavam do Rio de Janeiro, onde participavam da Força de Pacificação do Complexo da Maré. Segundo aPolícia Rodoviária Federal (PRF), os assaltantes levaram carteiras, celulares e relógios das vítimas.
De acordo com a PRF, a ocorrência foi registrada às 2h15 – no Km 1 da BR-116. Segundo relato repassado pelas vítimas aos policiais federais, quatro homens teriam emparelhado um Peugeot com o ônibus e dado ordem de parada. Três deles, então, entraram no fretado e ordenado que o motorista seguisse a viagem.
Durante o percurso, ainda segundo a PRF, os assaltantes recolheram os pertences pessoais dos militares. Apenas uma das vítimas estaria armada. Mas o revólver não estava à mão e também não foi localizado pelos suspeitos.
Aos policiais federais, as vítimas contaram que os assaltantes não perceberam que se tratava de um ônibus fretado pelo Exército. O registro da ocorrência foi realizado no Posto da PRF de Taquari, no KM 56 da BR-116. O roubo também foi registrado na Delegacia de Campina Grande do Sul.

A assessoria de imprensa do Exército não foi localizada pela reportagem para comentar o ocorrido.
Gazeta do Povo/ Noticiário Militar

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Alguns comentários no site da Gazeta do Povo mostram a indignação da população com a violência em nosso país; outros, como já era de se esperar, ridicularizam e fazem graça com o Exército.




Tenente Farinazzo vence a BR 135+

Ultramaratonista juiz-forano completou os 281km da prova mais dura do país, entre Minas e São Paulo, em 41 horas

POR WALLACE MATTOS
Mesmo sendo convidado de última hora e não estando especificamente preparado para uma prova tão longa, o ultramaratonista juiz-forano Marco Farinazzo não decepcionou e venceu a edição 2015 da Brazil 135+. O atleta local correu o percurso de 281km em 41h00min39s entre o início da noite da quarta-feira, dia 14 de janeiro, quando os competidores largaram da paulista São João da Boa Vista, e o início da tarde de sexta-feira, dia 16, quando chegou a Campos do Jordão, também no interior de São Paulo, subindo ao lugar mais alto do pódio na categoria solo no último domingo. Seu parceiro nas duplas, Gérson Sávio, com problema físicos, foi obrigado a desistir no km 63.
Como planejou, Farinazzo usou sua larga experiência de mais de 20 anos em corridas de aventura e provas de longa duração para vencer novamente a BR 135+, competição na qual ele já havia chegado na frente em 2009. Com o aumento do percurso dos 217km tradicionais para 281km, o juiz-forano poupou suas forças para o último trecho. “Chegamos a Campos do Jordão e aí começou um trecho de trilhas no qual somente uma pessoa passava, subindo e descendo os paredões de pedra de lá. Foi muito duro, ainda mais por causa do calor. Mas eu tinha guardado minhas reservas para essa hora. Felizmente, consegui passar e me distanciar dos principais concorrentes por isso. Eles forçaram muito no início e acabaram esgotados”, contou Farinazzo.
Com a vitória em uma das provas mais duras do país, o atleta local pontua no ranking internacional de ultramaratonas e se qualifica para disputar outras provas semelhantes ao redor do mundo. Os convites já chegaram, agora só falta o financiamento. “Fui chamado para correr uma prova em Portugal de 281km também, em março. Já em fevereiro tenho que confirmar a inscrição para uma outra que acontece na Grécia, em novembro. Ainda não sei se irei. Dependo de arranjar patrocínio para conseguir correr. Vou atrás disso nos próximos dias”, anunciou Farinazzo.

Incêndio atinge área do Exército em Carapicuíba

Incêndio na área do 20º GAC L

Imagens aéreas do incêndio que acometeu o 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve - Grupo Bandeirante, localizado em Barueri, São Paulo, na manhã de hoje (19/01). Não há informações de vítimas ou danos às instalações do quartel. As informações são do Portal G1.
G1/ Noticiário Militar

O voo do topete pode custar caro

Investigação: 
O Ministério Público pede à Justiça que o presidente do Senado, Renan Calheiros, perca o cargo e os direitos políticos.
O motivo: uso de jatinho da FAB para fazer implante de cabelo

Na noite de 18 de dezembro de 2013, decretado o fim dos trabalhos legislativos, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, estava finalmente liberado para repousar em sua mansão de Maceió, em Alagoas. Reservou o jatinho da Força Aérea Brasileira a que tem direito para voltar para casa. Partiu de Brasília às 22h15 - mas, em vez de pousar em Maceió, pediu para desembarcar no Recife. A paradinha era necessária: fora um ano difícil. Em fevereiro, Renan havia sido denunciado ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República, acusado de desviar dinheiro do Senado. Em junho, havia sido forçado a se trancar no gabinete, para se proteger da fúria dos manifestantes que tentavam invadir o Congresso. Renan estava fatigado. Perdera viço, quilos e cabelos. Não precisava apenas de descanso. Precisava também de um up na autoestima.

Como bom peemedebista, não aceitou serviço pela metade. Exigiu uma funilaria pesada. Primeiro uma blefaroplastia, cirurgia plástica nas pálpebras mais conhecida como "levantadinha no olhar". Depois, um tapa na peruca. Ou melhor, um implante de 10 mil fios de cabelo com um especialista em cocurutos, o doutor Fernando Teixeira Basto Júnior - o responsável pelas novas madeixas de José Dirceu. A depender da perspectiva, o implante deu certo. Os cabelos cresceram como mato seco na careca outrora lunar de Renan. Mas a Procuradoria da República em Brasília não gostou do resultado. Entrou, em segredo, com uma ação de improbidade administrativa contra o presidente do Senado.

ÉPOCA teve acesso ao documento. Nele, os procuradores são severos: pedem que sejam decretadas a perda do cargo e a cassação dos direitos políticos do senador, em razão do uso indevido do jatinho da FAB. O passeio com o jatinho não foi um lapso. Como o jornal Folha de S. Paulo revelou ainda em 2013, seis meses antes da viagem ao Recife, no dia 15 de junho, no auge dos protestos, Renan apanhou irregularmente outro jatinho da FAB. Como presidente do Senado, Renan tem o direito de usar o avião da FAB somente para compromissos oficiais ou para voltar a Alagoas. Naquele dia de junho, um sábado, foi de Maceió a Porto Seguro, na Bahia. Levou a mulher, Verônica, ao casamento de Brenda, filha mais velha do então senador e hoje ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas. A festa aconteceu em Trancoso, a 47 quilômetros de Porto Seguro. Depois da folia para 600 convidados, que teve até show do cantor Latino, a aeronave seguiu de madrugada para Brasília. Renan estava a bordo; Latino, não.

Quando o caso veio a público, Renan devolveu aos cofres públicos os valores relativos aos voos. Pagou R$ 32 mil (voo do cabelo) e R$ 27 mil (voo da festinha). Em vez de escapar da denúncia, acabou, com isso, confessando "o uso indevido do bem público", segundo o MP. "Renan Calheiros, de má-fé, utilizou-se da função que ocupa, de presidente do Senado Federal, para usar, por duas vezes, bem público em proveito próprio, obtendo vantagem patrimonial indevida, em prejuízo econômico ao Erário", diz o procurador Anselmo Lopes, autor da ação. Devolver o dinheiro do custo da viagem não é suficiente. Para Lopes, há sinais de que, no caso da viagem para o casório, Renan tentou enganar o comando da Aeronáutica, induzindo os brigadeiros ao erro de ceder o jatinho. Teria argumentado que se tratava de viagem de caráter institucional. Por isso, o MP pede também indenização por danos morais.

"Apesar de ter ciência da ilegalidade do ato, Calheiros, supondo que não seria descoberto ou, mesmo se descoberto, que não sofreria as sanções legais devidas, não apresentou qualquer constrangimento em continuar se utilizando de bem público federal de altíssimo valor para fins pessoais", diz o procurador. O Ministério Público pede que, se voltar a voar de jatinho da FAB para tratar da cabeleira, ir a casamentos ou por qualquer outro motivo particular, Renan seja multado em R$ 100 mil. Pede ainda que a FAB tenha um controle preventivo que coíba esse tipo de comportamento dos parlamentares, sob pena de também pagar RS 100 mil por voo irregular de qualquer autoridade.
Revista Época/ Noticiário Militar